Mãos
Harpas de amor tangendo de mansinho
A musica do bem ditosa e bela
As mãos guardam a luz que te revela
A mensagem de paz e de carinho.
Não te digas inútil ou sozinho...
Na existência mais triste ou mais singela
Nas mãos todo um tesouro se encastela
Derramando-se em bênçãos no caminho.
Ara, semeia, tece, afaga e ajuda...
Mãos no trabalho são a prece muda
De nosso coração, vencendo espaços...
E, aprendendo com Cristo, ante o futuro
Tuas mãos como servas do amor puro
São estrelas fulgindo nos teus braços.
Alta de Souza
Este é um blog de arquivo
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sábado, 24 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
CONTRASTE
Existe tanta dor desconhecida
Ferindo as almas pelo mundo afora
Tanto amargor de espírito que chora
Em cansaços nas lutas pela vida.
E há também os reflexos a aurora
De ventura, que torna a alma florida
A alegria fulgente e estremecida
Aureolada de luz confortadora.
Há, porém, tanta dor em demasia
Sobrepujando instantes de alegria
Tal desalento e tantas desventuras
Que o coração dormente, a pleno gozo
Deve fugir das horas de repouso
Minorando as alheias amarguras.
Espírito: Auta de Souza
Fonte da imagem: Internet Google.
Existe tanta dor desconhecida
Ferindo as almas pelo mundo afora
Tanto amargor de espírito que chora
Em cansaços nas lutas pela vida.
E há também os reflexos a aurora
De ventura, que torna a alma florida
A alegria fulgente e estremecida
Aureolada de luz confortadora.
Há, porém, tanta dor em demasia
Sobrepujando instantes de alegria
Tal desalento e tantas desventuras
Que o coração dormente, a pleno gozo
Deve fugir das horas de repouso
Minorando as alheias amarguras.
Espírito: Auta de Souza
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Lei da Vida
Indagas, muita vez, alma querida e boa,
Como recuperar a fé perdida,
Quando alguém te vergasta o coração e a vida,
A ofender e ferir, a espancar e humilhar. . .
Sai de ti mesmo e fita o mundo em torno,
Todas as forças lutam, entretanto,
A natureza pede em cada canto:
Renovar, renovar. . .
A noite envolve a terra em longa faixa,
Mas a terra em silêncio espera o dia
E o sol dissipa a névoa espessa e fria,
Simplesmente a brilhar. . .
Alteia-se a manhã, o trabalho enxameia. . .
Do pó ao firmamento em novo brilho,
Ouve-se, em toda parte, o sagrado estribilho:
Renovar, renovar. . .
A semente lançada ao barro agreste
Sobre o assalto do lodo que a devora,
Mas o embrião resiste, luta e aflora,
No anseio de ser pão e alegria no lar. . .
A princípio, é um rebento pobre e frágil,
Tolera praga e temporal violento,
Faz-se árvore linda e canta entre as notas do vento:
Renovar, renovar. . .
Arrebatada a pedra ao chão da furna
Quer descanso, sem garbos de obra – prima,
Contudo, o artista chega, corta e lima
A brumir e a sonhar. . .
Ei-la que escala os topos da escultura
E, estátua em que se estampa a essência da beleza,
Diz à vida que a busca, encantada e surpresa:
Renovar, renovar. . .
Assim também, alma querida e boa,
Se alguém te impôs olvido, abandono e amargura,
Segue, serve e perdoa o golpe que te apura,
Esquecendo o desprezo e procurando amar. . .
E ouvirás claramente, entre ascensões mais belas,
Ante a fé no porvir luminoso e risonho,
A própria voz do céu, ao restaurar-te o sonho:
Renovar, renovar. . .
Livro: Encontro de Paz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Maria Dolores.
Indagas, muita vez, alma querida e boa,
Como recuperar a fé perdida,
Quando alguém te vergasta o coração e a vida,
A ofender e ferir, a espancar e humilhar. . .
Sai de ti mesmo e fita o mundo em torno,
Todas as forças lutam, entretanto,
A natureza pede em cada canto:
Renovar, renovar. . .
A noite envolve a terra em longa faixa,
Mas a terra em silêncio espera o dia
E o sol dissipa a névoa espessa e fria,
Simplesmente a brilhar. . .
Alteia-se a manhã, o trabalho enxameia. . .
Do pó ao firmamento em novo brilho,
Ouve-se, em toda parte, o sagrado estribilho:
Renovar, renovar. . .
A semente lançada ao barro agreste
Sobre o assalto do lodo que a devora,
Mas o embrião resiste, luta e aflora,
No anseio de ser pão e alegria no lar. . .
A princípio, é um rebento pobre e frágil,
Tolera praga e temporal violento,
Faz-se árvore linda e canta entre as notas do vento:
Renovar, renovar. . .
Arrebatada a pedra ao chão da furna
Quer descanso, sem garbos de obra – prima,
Contudo, o artista chega, corta e lima
A brumir e a sonhar. . .
Ei-la que escala os topos da escultura
E, estátua em que se estampa a essência da beleza,
Diz à vida que a busca, encantada e surpresa:
Renovar, renovar. . .
Assim também, alma querida e boa,
Se alguém te impôs olvido, abandono e amargura,
Segue, serve e perdoa o golpe que te apura,
Esquecendo o desprezo e procurando amar. . .
E ouvirás claramente, entre ascensões mais belas,
Ante a fé no porvir luminoso e risonho,
A própria voz do céu, ao restaurar-te o sonho:
Renovar, renovar. . .
Livro: Encontro de Paz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Maria Dolores.
sábado, 3 de dezembro de 2011
SONHO
Em minha juventude estive à espera.
De um malogrado sonho superior,
- Esperança divina – que eu quisera
ver aureolada por um grande amor!
Mas não pude esperar quanto devera
Nos carreiros aspérrimos da dor,
Sem fé, que era os meus olhos a quimera
Do pensamento mistificador.
Meu erro foi descrer porque, deserto
O coração, somente acreditei
Na morte, o grande abismo – o nada incerto.
Oh! O maior dos enganos perpetrados!
Pois no meu sonho altíssimo de rei,
Achei a dor dos grandes condenados!
Livro: Lira Imortal - Médium: Chico Xavier - Espírito: Hermes Fontes.
Em minha juventude estive à espera.
De um malogrado sonho superior,
- Esperança divina – que eu quisera
ver aureolada por um grande amor!
Mas não pude esperar quanto devera
Nos carreiros aspérrimos da dor,
Sem fé, que era os meus olhos a quimera
Do pensamento mistificador.
Meu erro foi descrer porque, deserto
O coração, somente acreditei
Na morte, o grande abismo – o nada incerto.
Oh! O maior dos enganos perpetrados!
Pois no meu sonho altíssimo de rei,
Achei a dor dos grandes condenados!
Livro: Lira Imortal - Médium: Chico Xavier - Espírito: Hermes Fontes.
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