Não olvides,
cada hora
Na luz de
Deus a buscar-te,
Que a nossa
grande família
Luta e sofre
em toda a parte.
Isolamento e
egoísmo
São meros
caprichos vãos.
No universo
ilimitado
Todos nós
somos irmãos.
Respira ao
sol da verdade.
Ilusão é
sombra e pó.
Ontem, agora
e amanhã
São frases
de um tempo só.
Qual tronco
que se equilibra
Fortemente
enraizado,
Nosso
presente obedece
À formação
do passado.
Não te
ensurdeças, portanto,
À voz do bem
que te exorta.
Recebe
fraternalmente
A dor que te
bate à porta.
Mendigos que
vês ao longe,
Chorando ao
vento escarninho,
Já beberam,
quase sempre
Na taça do
teu caminho.
Velhos
tristes sob a noite,
Em
desencanto e doença,
Muitas vezes
são credores
De tua
afeição imensa.
Crianças ao
desabrigo
Em pranto desolador,
Comumente
foram rosas
E bênçãos de
teu amor.
Amanhã
despertarás
Nas luzes do
grande além. . .
Consagra-te,
desde agora,
Ao campo do
eterno bem.
Descerra às
chagas da vida
O templo do
coração.
Os braços da
caridade
São chaves
de redenção.
Autor: Casimiro
Cunha
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