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sábado, 1 de dezembro de 2018

Lembrança da Coragem


Entre as lutas da existência,
Quando a estrada te pareça
Um campo de sombra espessa,
Sob tormenta a rugir,
Não temas, segue adiante,
Cumpre os encargos que levas,
Lembra que a luz rompe as trevas,
Descortinando o porvir.

Nesses instantes amargos,
Por maior a dor terrena,
Guarda a fé que te asserena,
Não te lastimes em vão...
Nasce a rosa no espinheiro,
A estrela é glória noturna,
O ouro emerge da furna,
A fonte serve no chão...

Não pares, nem contes mágoas,
Dor que te fere ou te isola,
É sempre aula na escola
Que o Céu te pede transpor...
Prossegue amando e servindo,
Ao término da jornada,
Faz-se a noite madrugada
No dia do Eterno Amor.

Autora: Maria Dolores

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Lema da Felicidade


Alma querida, escuta
Quando a tribulação te agrave a luta,
Flagelando-te o ser
Tanto quanto desejas elevar-te,
Recorda a Lei de Deus, em toda parte:
- Trabalhar e esquecer.

Não te agrilhoes a nuvens do passado,
Nem te aflijas pensando no porvir,
De esperança a bilhar no coração contente,
Renova-te e confia alegremente
No privilégio de servir.

Contempla, dos caminhos em que pousas,
No amálgama das vidas e das cousas:
Todos os elementos que te apoiam,
Do Mundo Conhecido ao Mais Além,
Guardam consigo apenas,
A fim de que o progresso sobrenade,
Aquilo que lhes dê continuidade
No trabalho do bem.

O astro do dia, a refulgir no tempo,
Quanta vez terá visto sobre a Terra,
Povos e gerações, servos e reis,
Templos e tribunais, ordens e leis,
Nas florações da paz ou nas cinzas da guerra!
Observa, porém, que o Sol não fala disso
E, ainda hoje e sempre, a resguardar-nos,
Permanece em serviço.

O chão silencioso não confessa
Quanta vez engoliu detritos agressores,
Sabemos tão-somente que responde,
Onde o lixo, às ocultas, se lhe esconde
Com braçadas de flores.

Fertilizando a vida,
A fonte deixa o lodo e tudo olvida,
Para ser água, enfim, clara e singela;
A argila sofre o fogo que a transforma,
Tudo esquece, ganhando nova forma,
Em porcelana rendilhada e bela!

Assim também, alma querida e boa,
Não reclames, perdoa,
E nem exijas, ama!
Se aspiras a encontrar as Alturas do Bem,
No anseio por mais luz que te mantém,
Auxilia e constrói algo mais que o dever,
Porquanto, o lema da felicidade,
Sem que a dor nos deprima ou a queda nos degrade,
Será sempre servir, trabalhar e esquecer.

Autora: Maria Dolores

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Minutos de Deus


Bastas vezes, perguntas, alma boa,
Qual a razão do sofrimento...
Porque a treva da angústia na pessoa...
E também vezes muitas
A recear a justa explicação,
Foges de coração cansado e desatento...

Enquanto podes fazer isso,
Satisfazendo a impulso vão,
Ausentas-te dos quadros de amargura,
Como quem busca o reboliço
Para esquecer o assombro e a inquietação
Que observas nos outros
De alma triste e insegura
Quando colhidos pela provação...

Mas se um dia chegar em que não possas
Distanciar-te do recanto,
Em que a tristeza se conhece
Por neblina de pranto,
Por maiores as dores e os problemas,
Acende a luz da prece
E, esperando por Deus,
Não te aflijas, nem temas...

Ora, detém-te, anota, pensa e escuta
Sob as tribulações em que a sombra domina,
Quando estamos a sós, dentro da própria luta,
Rodeados, ao longe,
De constrangidos cireneus
É que achamos na vida
Os minutos de Deus,
Nos quais se pode registrar
A palavra divina.

Nas estações difíceis do caminho,
Que todos conhecemos
Por solidão, angústia, desengano,
À distância de todo burburinho
Em que o prazer humano
Lembra incêndio de sons que explode e estala,
Nessas pausas de dor do pensamento,
Em que o tempo parece amargo e lento
É que o verbo de Deus nos envolve e nos fala...
Mesmo sem qualquer força a que te arrimes,
Presta a própria atenção
À voz que te procura o coração
Nessas horas sublimes.

Entretanto, não creias,
Perante a aceitação a que te levas
Que Deus te reterá na mágoa que te invade,
Nas teias abismais da crueldade
Ou no bojo das trevas...

Logo após o celeste entendimento
Em que a bênção do Céu se te anuncia,
Ressurgirás em novo nascimento,
A dentro de ti mesmo,
Como quem se revê ao sol de novo dia...

Lembra o próprio Jesus,
Se consegues cismar, em torno disso;
Do berço em louvações
A última páscoa em festa, brilho e luz,
A vida do Senhor
Foi um hino de júbilo e de amor
Em música de paz e de serviço...

Mas chegando ao Jardim das Oliveiras,
Ei-la escutando o Pai, horas inteiras...
E, através do diálogo divino,
Colocado em si mesmo, solitário,
Encontra o sacrifício por destino,
Desde a prisão injusta às pedras do Calvário...

Entretanto, depois
Da renúncia suprema,
Qual se guardasse em si o fel da humana escória,
No suplício final, perante a multidão,
Fez-se o Cristo Imortal do Amor e da Vitória,
Na luz divina da ressurreição.

Autora: Maria Dolores

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Não Digas


Não digas: "não sou feliz"
Ante a dor que te acrisola;
A Terra é sublime escola,
Lembrando imenso jardim;
Fita o quadro que te cerca;
Do mar às mínimas fontes,
Do abismo ao topo dos montes,
Tudo é vida aos Céus sem fim.

Não fales que vês apenas
Seres fracos e infelizes,
Trevas, chagas, cicatrizes,
Tristeza, nódoa, pesar ...
Recorda que não cresceste,
Sem apoio, sem afetos,
Sem laços prediletos
Que brilham no próprio lar.

Não fales que a solidão,
Fez sê-te o mal sem remédio,
Que nada te cura o tédio
Que não sabes de onde vem;
Sai de ti mesmo e olha em torno:
Verás, por todos os lados,
Os irmãos infortunados
Rogando o amparo de alguém.

Não digas que tudo falha,
Que acima de qualquer crença,
Vale mais a indiferença
Dos que se fazem ateus;
Conta as forças que te apoiam ...
Decerto perceberás
Que a luta é o preço da paz
E tudo é bênção de Deus.

Autora: Maria Dolores

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Lei Divina


Alma querida, à vezes, no caminho,
Indagas a chorar, de coração sozinho,
Como atingir, por fim, o Lar Celeste,
Pelas ásperas sendas do dever...
Também eu mesma isso interroguei à vida
Em caminhada longa e indefinida,
E hoje posso afirmar-te,
De alma fortalecida,
Que a vida me informou, em toda parte:
- Se quiseres vencer
Eleva-te, louvando as pedras da subida,
Procurando servir, ajudar e esquecer.

Por isso, perguntei ao coração da rosa
Como aguentar, tão linda e cetinosa,
Os espinhos cruéis que vira nascer
E a rosa me explicou que Deus a estruturara
Num misto de perfume, brilho e cores
Para mostrar que as dores,
Quando bem suportadas,
São lâminas e pontas aguçadas,
Lembrando espinhos produzindo flores;
E, portanto, devia,
Desabrochar e agradecer,
Deixar-se decepar, entregar-se e esquecer...

Fui ao campo e indaguei de uma enorme pedreira
Como tolera sem que grite
Assaltos de martelo e dinamite
Sem jamais se ofender...
Ela disse que a fim de oferecer aos homens
Moradia segura, forte e alegre,
É indispensável que se desintegre,
E, por esta razão, lhe compete saber
Aceitar o progresso, ajudar e esquecer.

Fui consultar os rios, fui às fontes
E perguntei por que motivo,
Sendo as águas sustento do homem vivo,
Tão somente no chão poderiam correr...
E todos responderam com bondade
Que a missão do auxílio ao mundo todo,
Precisam abraçar o anonimato e o lodo,
Aceitando viver, em baixo nível
Para estender na Terra o conforto possível,
Cabendo-lhes, assim, compreender,
Perdoar e servir, ajudar e esquecer...

Desse modo, igualmente, alma fraterna e boa,
Por mais que o mal nos fira e a provação nos doa,
Qual se um punhal de fel nos arrasasse o ser,
Não te percas do amor, na aflição que te invade...
À lei divina da felicidade
Será sempre servir, amparar e esquecer.

Autora: Maria Dolores

sábado, 15 de setembro de 2018

Legenda Inesquecível


E a vida continua intensamente...
Transformações que chegam de improviso...
Às vezes, é amargor que te apaga o sorriso,
De outras, é a provação que te altera o lugar;

Em quase toda parte o tumulto domina,
A violência se alteia e se engalana,
Mas as Vozes do Céu rogam à vida humana:
Trabalhar e servir. Perdoar, perdoar...

A incompreensão se estende em áridos conflitos,
O passado interfere no presente,
Preconceitos, em luta permanente,
Tombam da inércia multissecular...

Assemelha-se a Terra à nave, na tormenta,
E, conquanto a tremer, sob a treva e o perigo,
Procura as instruções do Cristo, o Excelso Amigo:
Trabalhar e servir, perdoar, perdoar...

No entrechoque das forças que se embatem,
Talvez tragas no peito, alma querida,
Duras tribulações que te lesam a vida,
Desgostos, solidão, amargura, pesar...

No entanto, vendo o mal que te espreite ou te oprima,
Que o cárcere da angústia não te prenda,
Segue fazendo o bem, recordando a legenda:
Trabalhar e servir, perdoar, perdoar...

O mundo é a grande escola e a vida é a grande mestra...
De quanto a quando, explodem vastas crises,
Dias de inquietação, momentos infelizes
Para a renovação que nos pede avançar...

Na mágoa que te envolve ou no fel que te humilha,
Nas pedras do caminho em que a marcha te cansa,
Desfralda, com Jesus, o lema da esperança:
Trabalhar e servir, perdoar, perdoar...

Autora: Maria Dolores

sábado, 1 de setembro de 2018

Jornadas do Tempo


Vejo-lhes, muita vez, os grupos rumorosos...
Rogam socorro a Deus, em suplício profundo.
Querem renascimento, a fim de se esquecerem
Da culpa que os mantém presos ao chão do mundo.

Espíritos no Além que passaram na Terra,
Estendendo a ambição e o domínio sem peias,
Recolhem, de retorno, as obras que fizeram,
Plantando espinheiras nas estradas alheias.

Suplicam renascer, em extrema penúria,
Pedem expiação que os corrija e reprima,
Rogam corpos em chaga, ostracismo e abandono
Com a perda integral de toda a humana estima.

Imploram regressar em condições amargas,
Anelam revelar na luta que lhes doa
A nova compreensão de quem se emenda e sofre,
Bendizendo o infortúnio em que se aperfeiçoa...

O Senhor lhes concede a bênção suplicada
E ressurgem na Terra, entre almas sofridas,
Devem buscar na paz, no amor e na humildade
A força de apagar os erros de outras vidas...

Conquanto as exceções, no entanto novamente,
Crescendo para o mundo em sombras de ilusão,
Ei-los a repetir equívocos de outrora,
Rebeldia, vaidade, orgulho, ostentação...

Não escutam a fé que lhes pede trabalho
Na obediência à luz que lhes vem da rotina,
E a vasta multidão se transvia em protestos,
Complica-se a gritar, padece, desatina...

Atentos ao passado a que se voltam,
Tentam fugir de Deus que os ampara e os escolta...
Pobres seres que varam vida e tempo
Entre o frio da treva e o fogo da revolta!

Alma querida, escuta! Se na Terra
A provação é sombra que te alcança,
Não temas... É o pretérito de volta...
O presente aflitivo é a nossa própria herança...

Sofre sem reclamar, serve, prossegue...
Além da própria angústia, alma sincera,
Encontrarás, chorando de alegria,
A luz da vida nova que te espera...

Autoria: Maria Dolores

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Jesus Conta Contigo


Alma querida, por vezes,
No conforto que te asila,
Exclamas, de voz tranquila,
Quase sempre a perguntar:
- “Que posso fazer no mundo,
Com legítimo proveito
Se tudo parece feito
Com tanta luz a brilhar?”

E contentas-te fitando,
No esplendor a que te entrosas,
As máquinas primorosas
Na escalada de apogeus...
Sabes que tudo é progresso,
Sob vantagens em bando,
E tens razão afirmando
Que a vanguarda vem de Deus.

Mas do caminho enfeitado
Em que o cérebro procura
Os ápices da cultura
Na elevação a transpor,
Ante a força que te exalta,
Lembremos a alma querida,
Que Deus também pede à vida
Esperança, paz e amor.

Ao lado de tanto brilho,
No campo em que te renovas,
Olha a fieira das provas,
Nas mágoas em que se vão,
Os companheiros que trazem,
Sob a névoa que os invade,
A dor da necessidade
E o frio do coração

Junto à penúria que chora,
Pensa no lar em tumulto,
Medita no pranto oculto
Dos que padecem a sós;
Procura sentir de perto
A luta que te acompanha,
Perceberás a montanha
Das grandes dores sem voz.

Raciocínio sem amor,
Pode ser, o mais profundo
Desequilíbrio no mundo
Em trágico frenesi...
Alma boa, não perguntes,
Confia, trabalha e ama,
Eis que a Terra te conclama:
O Cristo espera por ti.

Autoria: Maria Dolores

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Erros do Amor


Antes os erros do amor que aparecem na vida,
Nunca ergas a voz.
Recorda, coração, se a pessoa acusada
Fosse qualquer de nós.

Quem poderá pesar as circunstâncias
De convivência, angústia e solidão...
Quanta mudança chega de improviso
Por um “sim, por um não” ...

Entre afeto que sonha e dever que governa,
Quanto conflito surge e quanto anseio vêm...
Quando a dor de ser só escurece o caminho
Ninguém pode prever as lágrimas de alguém...

Votos no esquecimento, afeições destruídas,
Ocultas aflições, desencantos fatais ...
Quanto chora quem sofre, ante golpe e abandono,
E quem bate ou despreza, às vezes, sofre mais.

Ante as faltas de amor, alma querida,
Não te dês à censura sempre vã,
Que o teu dia de amor incompreendido
Talvez chegue amanhã.

Problemas de quem ama, em luta e prova,
Sejam teus, sejam meus...
Quem os conhecerá, desde o princípio? ...
Quem os verá? ... Só Deus.

Autora: Maria Dolores

domingo, 15 de julho de 2018

Encontro de Fé


Busquei a Natureza procurando
Definições da Fé para que, enfim, pudesse
Reter comigo a força da esperança
E compreender, de todo, a mensagem da prece.

Fiz a pergunta ao Mar e o Mar me disse:
- Em Deus, deponho a minha própria fé,
Mas devo criar vida e equilibrar o mundo,
Desde a treva abissal à fúria da maré.

A Árvore me explicou: a Deus me entrego,
O Grande Deus do Eterno e Sumo Bem,
Muito embora, no entanto, apedrejada
Devo servir sem perguntar a quem...

A Fonte esclareceu: em Deus me guardo,
Pai da Beneficência e do Progresso,
Compete-me, porém, suportar pedra e lodo,
Ao fecundar o campo que atravesso.

A Roseira falou: pertenço a Deus,
Que me criou na luz de dons renovadores,
Mas, mesmo ao corte que me desfigura,
Não posso me queixar de quem me leva as flores.

Então pensei: a Fé persiste e vence,
Do espírito mais nobre aos mais plebeus,
No coração que serve, age e confia,
Sempre a espalhar amor no amor de Deus.

Autora: Maria Dolores

domingo, 1 de julho de 2018

Imaginemos


Sofres e lutas?
Alma fraterna, enquanto aqui me escutas,
Imagina a caudal de sofrimentos
Que rola pelo mundo...
Pensa nos dias lentos
Dos que gemem a sós, de segundo a segundo,
Do pardieiro humilde aos grandes hospitais...

Se, em verdade, pudesses
Contar as lágrimas e as preces
Que surgem sem cessar
Nos que faceiam duras provações
Sem apoio e sem lar,
Carregando nos próprios corações
Inquietação, angústia, sombra, desventura...

Se pudesses somar
As chagas, os desgostos e os gemidos
Na alma triste e insegura
Dos irmãos perseguidos
Por pedradas da injúria e açoites do pesar...

Se enumerasses todas as crianças
Que por falta do amor a que te elevas,
Sofrem deformações, suplícios e mudanças,
Da infância rejeitada à revolta nas trevas.

Se pudesses fitar, analisar, transpor,
No caminho em que avanças
Aflições que talvez nunca enxergaste em derredor,
Certo que a tua dor
Ficaria menor.

Autora: Maria Dolores

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Festa de Amor


Enquanto o mundo, lá fora,
Suporta rude tormenta,
Sob a discórdia violenta
Que sombra e angústia descerram,
Neste pouso de esperança,
Artistas e benfeitores
Espalham bênçãos e flores
Que afastem a dor da Terra.

Tantos convites à paz,
Que a fé reúne e condensa,
Para que a paz brilhe e vença,
Reconforta-nos ouvir,
Notando a vossa bondade,
Em que me inspiro e comovo,
Sentimos Jesus, de novo,
No presente e no porvir.

Soubestes ler a mensagem
Da Natureza divina,
O Sol jamais raciocina
Para dar luz e calor;
A fonte serve sem paga,
O ar é um brinde opulento
Que verte do firmamento
Em oceanos de amor.

As árvores generosas,
Tanto aos homens, quanto aos brutos,
Entregam seus próprios frutos,
Diferentes, tais quais são;
Os pássaros, onde surgem,
Usando requinte de arte,
Exaltam, em toda parte,
A força da Criação.

Também vós, no excelso câmbio
Do Bem que traz a alegria,
Que, sobretudo, alivia
Tantos pais e tantas mães,
Guardais convosco os prodígios,
Na química do talento,
Que amparam o sofrimento,
Trocando rosas por pães! ...

Acendestes com bondade,
No fulgor da inteligência,
A luz da beneficência,
Corações amados meus! ...
A vossa festa de auxílio,
Tão-só por si nos revela
Que a vida é sempre mais bela,
Buscando a Bênção de Deus.

Autora: Maria Dolores