Antes os
erros do amor que aparecem na vida,
Nunca ergas
a voz.
Recorda,
coração, se a pessoa acusada
Fosse
qualquer de nós.
Quem poderá
pesar as circunstâncias
De
convivência, angústia e solidão...
Quanta
mudança chega de improviso
Por um “sim,
por um não” ...
Entre afeto
que sonha e dever que governa,
Quanto
conflito surge e quanto anseio vêm...
Quando a dor
de ser só escurece o caminho
Ninguém pode
prever as lágrimas de alguém...
Votos no
esquecimento, afeições destruídas,
Ocultas aflições,
desencantos fatais ...
Quanto chora
quem sofre, ante golpe e abandono,
E quem bate
ou despreza, às vezes, sofre mais.
Ante as
faltas de amor, alma querida,
Não te dês à
censura sempre vã,
Que o teu
dia de amor incompreendido
Talvez
chegue amanhã.
Problemas de
quem ama, em luta e prova,
Sejam teus,
sejam meus...
Quem os
conhecerá, desde o princípio? ...
Quem os
verá? ... Só Deus.
Autora:
Maria Dolores
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