Alma irmã,
não te amedrontes
Na senda em
que te renovas,
Ante o
cadinho das provas
Do mundo a
te constranger.
Pela bússola
da fé
Já conheces
como e onde
A obrigação
se te esconde
Nos vínculos
do dever.
Segue
adiante e não temas
As frases
cruéis que escutas,
Calúnias,
sarcasmos, lutas
Que te
buscam destruir
Esses
venenos da estrada
Misturas de
treva e lodo,
Desaparecem,
de todo,
Se te deténs
a servir.
Se a
incompreensão te molesta
Por mais que
a mágoa te doa,
Suporta,
ouvida, perdoa
Nas lides a
que te dás;
Quem elege
no silêncio
O apoio de
cada dia,
Faz-se ponte
de harmonia
Para o
serviço da paz.
No Lar que o
Céu te concede.
Espera-te a
confiança,
Se o fel da
intriga te alcança
Por
sofrimento a transpor.
Converte o
fio de sombra
Em convite à
tolerância
E apaga
ofensa e distancia
Para a
vitória do amor.
Alma irmã,
nunca te esqueças
De que a
Terra é a nossa escola,
O que aflige
ou desconsola
São sempre
lições de luz.
Dificuldade
e desgosto
Das horas
amarguradas,
Significam
tomadas
De ligação
com Jesus.
Autora:
Maria Dolores
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