"O
amparo que ofereces aos recém-nascidos,
É proteção e
amor para os Entes queridos".
Sofres por
bagatela, alma fraterna e boa,
Qualquer
falta de alguém te fere e te atordoa.
Uma colcha
rompida, um ônibus que atrasa,
Um menino
que reina, uma barata em casa.
Pensa, no
entanto, em teu leito macio,
Nos irmãos
sem pousada a tremerem de frio.
Olha o filho
que tens, sob a lã trabalhada,
E recorda a
criança na calçada.
Revisa a
própria mesa farta, em cada novo dia,
Quando a
tanto doente um caldo alegraria.
Vai ver mães
sozinhas, rua afora,
Solicitando
um pão para o filho que chora.
Anota os
pobres mendigos em feridas,
Que oram sob
as pontes esquecidas.
Vê a penúria
extrema e, depois volta aos teus!...
Sentirás em
teu lar um palácio de Deus.
Autora:
Maria Dolores
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